DADOS GERAIS:
População: 254 residentes (Censos 2021)
Dista da Sede de Concelho: 29,1 km
Área: 45,77 km²
Actividades económicas: Agricultura, pastorícia, construção civil e extração de pedra lascada
Gastronomia: Cabrito, enchidos (bucho)
Fauna: Lebre, perdiz, coelho, galinhola, javali, codorniz, pato bravo e corço
Flora: Pinheiro, carvalho, giesta e mato no geral
Património Classificado:
- Igreja Matriz da Malhada Sorda ( Decreto n.º 67/97, D.R. 301 de 31 de Dezembro de 1997) / Sec. XVI / XVIII
Património Edificado:
- Casa Quinhentista do Relógio de Sol – Urbano / séc. XVI (Manuelino)
- Casa solarenga da Rua da Travessa – Urbano / séc. XVIII
- Casas de balcão alpendrado – Urbanas / séc. XVIII / XIX (Arquitectura Popular)
Património Religioso:
- Capela de N. Sr.ª da Ajuda – Urbana / 1.ª metade do séc. XX (Conjectural)
- Ruínas do Convento da Ordem de St.º Agostinho – Urbana / séc. XVIII (1754)
Património Arqueológico e Etnográfico:
- Forno de Olaria – Periurbano / séc. XIX / XX
- Muros de Alvenaria – Rural / séc. XIX / XX
- Moinho da Açude do Rio Côa – Rural / séc. XIX / XX
- Monumento Megalítico do sítio da Pedra D’anta – Rural / V – VI milénio a.c
- Pinturas de Arte Rupestre – Rural / Neolítico
- Povoado da Malhada Balssa – Rural / Proto-Histórico / Romano (Conjectural)
- Sepulturas Antropomórficas cavadas na rocha do sítio do Verdugal – Rural / Medieval (Conjectural)
- Sepulturas Antropomórficas cavadas na rocha do sítio dos Moradios – Rural / Medieval (Conjectural)
- Povoado dos Verdugal e Moradios – Rural / Proto-Histórico / Romano e Medieval (Conjectural)
- Necrópole de sepulturas antropomórficas cavadas na rocha do sítio dos Quadros – Rural / Medieval
Património Natural e Lazer:
- Açude e Parque de Merendas do Rio Côa
- Biótico de Carvalho Negral na Zona do Carril
Outros Locais de Interesse turístico:
- Paisagem natural no Carril
- Zonas altas do rio Côa
- Praia fluvial com Açude
ORIGENS
“Malhada Sorda filha de duas coroas
Sou banhada pela margem direita do Rio Côa
Antes era de Leão e Castela
Em Alcanices deram-me a Lisboa
Nasci na Malhada Balsa
Na casa da Cabeça Gorda
Baptizaram-me no Ribeiro da Velha
Com o nome de Malhada Sorda
Sou Ibero Lusitana
Da provincia da Beira Alta
Onde os pastores dormiam em cabanas
Pela manhã tocavam a sua flauta
Minha geração é muito remota
Aqui me deixaram sua herança
Viveram e trabalharam
Foram morrer à Pedra de Anta
Tenho muitos carvalho e pedra lascada
Oleiras e gente dura
Na torre da igreja está São Miguel
A guardar a Senhora da Ajuda
Muitos dos meus filhos foram emigrantes se contrabandistas
Saíram para ganhar melhor Pão
Foram e voltaram
Porque me levaram no coração
Agora estou sentada
Ao fundo do Penedo da Saudade
Entre a Lomba do Outeiro
A gozar no Verão a sombra das arvores
Na Praça do Ribeiro.”
Malhada Sorda, 18 de maio de 2003
De: César dos Santos Pinto
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